boneca do posto
o poema estava duro
parado estagnado
estátua de gelo estatua de sal
quase sem vida
apesar do seu formato imponente
ele estava carente e solitário
eis que surge a poesia
até faceira mas sem eira nem beira
como boneco de um posto-fantasma
flamejava ela rebolava
sem rumo nem prumo
fora da casinha
encontro marcado
tudo acertado
ninguém vai ficar sentado
nem de braços cruzados
os braços estariam abertos
e os dois assim tão perto
ambos se completam
se encaixam perfeitamente
não se desgrudam mais
é um pelo outro
letra e música
fogo e paixão....
02.11.2013--teresajardim
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