se eu quisesse escrever/ teria que ser todo dia
a vontade e a revelia
quem ouvisse falar não compreenderia
como transformar um hábito em mania
Até que não sobre censura?
no cérebro da literatura
o pouco que se lê
já satura
O que importa é saber
colher/ colheita e ventura
e tudo mais que está por vir
flui sem amargura...
O doce da palavra
que enternece a alma
o verso meigo e mágico
estremece a palma
alegra e acalma
Aclamada no silêncio penso
sem capa nem espada
na religiosidade do
Tempo...
Teresa Jardim_ 06/nov/2014